Já ouviu falar no termo "Cinema Drive-In"? Traduzido para "Autocine" em português, ele é uma forma de entretenimento, onde filmes são gerados em um enorme telão a céu aberto, como um outdoor, ao invés de um ambiente fechado. E o público, é claro, precisa de um carro para frequentá-lo. Saiba mais sobre o assunto nesta matéria!
Criado pelo magnata americano Richard M. Hollingshead Jr, a ideia surgiu por acaso. Sua mãe era obesa e não cabia nos assentos dos cinema. Por isso, decidiu colocá-la no carro, amarrar um lençol entre árvores e lá projetar a imagem. Em 1933, abriu seu primeiro negócio no ramo, o Automobile Movie Theatre, em New Jersey, EUA.
No Brasil, a moda pegou no final da década de 60, com o Snob’s (1968), Moon Auto Cine (1970) e Chaparral (1971). Ainda existem locais assim no país, como o Cine Drive-In, em Brasília, com capacidade para 500 veículos no estacionamento.
E será que um negócio desse tipo daria certo hoje em dia? O professor Marcos Hashimoto, coordenador de empreendedorismo na FAPP, apoia. "O modelo funcionou muito bem quando o carro era luxo. Hoje ele não é, mas o estacionamento continua sendo! Com uma boa pesquisa de mercado aliada ao comportamento tecnológico da nova geração, considero um bom investimento".
Pelo Facebook, a internauta @Letícia Castilho se mostrou interessada. "Se fosse um lugar de fácil acesso, mesclando natureza e urbanização, ficaria muito legal! Ia permitir a interação dos espectadores e também o romantismo dos casais junto ao ambiente", comenta.
Caso queira conhecer um pouco mais sobre o assunto, assista os clássicos "Grease - Nos tempos da brilhantina" (1978) e "De volta para o futuro III" (1990). E se animar, vá até a capital federal!
Bom filme!
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