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Educação nota 10 

Notícia | 20/06/2013

Já pensou em ganhar em um salário médio inicial equivalente a R$ 7.500,00? Na Finlândia, os jovens interessados nessa remuneração fazem fila para dar aula. Enquanto isso, aqui no Brasil, carreiras tradicionais como medicina e engenharia têm mais prestígio e pagam melhor. Já quem escolhe a licenciatura ganha pouco e não é tão respeitado. Já parou pra pensar o por quê disso?

Uma dica: pelo quarto ano consecutivo, os finlandeses ocupam as primeiras posições do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A pesquisa é feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, deu detalhes do sistema de ensino. O docente fica com a mesma turma por cerca de seis anos e tem liberdade na escolha dos métodos de avaliação. A carga horária nos primeiros anos do ensino fundamental não ultrapassa quatro horas, há pouca lição de casa e as classes têm, no máximo, vinte alunos. Os ganhos iniciais giram em torno de 3 mil euros – o equivalente a R$ 7.860,00 por mês. Por isso, muitos jovens querem lecionar.

Ao nosso site, o professor doutor Ocimar Alavarse, do Departamento de Educação da USP, destacou as diferenças socioeconômicas entre os dois países. Enquanto a Finlândia tem apenas cinco milhões de habitantes, o Brasil ultrapassa os 196 milhões. Para ele, a grande questão da educação por aqui é a falta de acompanhamento: “Com o padrão de escola seriada, o ano letivo acaba junto com o ano civil. Precisamos construir um modelo de relacionamento”, diz. “É necessário foco e um trabalho mais coletivo dos professores”.

Pensando nisso, o Liceu de Artes e Ofícios, tradicional colégio de São Paulo, adotou uma estratégia eficiente: o apadrinhamento. Simone Pierri leciona gramática e, segundo ela, os alunos se sentem mais amparados após o programa. Consequentemente, apresentam melhoras no rendimento.

Funciona assim: antes das reuniões de pais, sempre há os conselhos de classe. Os professores conversam sobre cada um– tanto em relação ao desempenho escolar, como sobre situações cotidianas vivenciadas no coletivo e interação com os colegas. “Conversamos com o estudante sobre as notas, métodos de aprendizagem, ajudamos a procurar formas diferentes e mais eficazes de estudar, resumir, fazer esquemas”, conta Simone. “Às vezes também apadrinhamos para ele se soltar mais, ter alguém em quem ele confia para se abrir e interagir melhor”, complementa.

O resultado foi positivo a ponto de quem estava fora do programa pedir para entrar.. “Alguns têm até seis padrinhos. Dez minutos da nossa atenção mudam de forma impressionante as atitudes, afinal somos uma referência pra eles”, completa Simone.

Marise Faila, professora de física, leciona desde 1977. Ela destaca o desinteresse dos estudantes na rede pública, na qual existe a aprovação automática “A geração de hoje nunca foi cobrada e não aceita isso. Têm a consicência de não precisar fazer nada, nem aprender, para conseguir o certificado. Basta comparecer à escola”, desabafa.

Ela e Ocimar Alavarse, da USP, ressaltam a desvalorização da licenciatura. Marise frisa um eventual comodismo nos ingressantes desses cursos. “Hoje, faz quem não se sente preparado para enfrentar o mercado de trabalho. Provavelmente, quem vem de escolas públicas. Eles creem na ilusão de uma carreira com quatro meses de férias e estabilidade”, diz ela. Alavarse concorda. Para ele, a falta de credibilidade da área está no seio da sociedade: “se alguém de família de classe média-alta resolve cursar licenciatura, com certeza vai receber algum olhar de reprovação”.

Outro dado levantado por Alavarse é o grande número de brasileiros com 18 anos ou mais sem o Ensino Médio completo. São 80 milhões de pessoas nessa situação em todo o país. Isso, segundo ele, dificulta a entrada no mercado de trabalho.

Conforme explica Henrique Tadeu Ohl, analista de treinamento do Nube, há escassez de vagas para quem não concluiu os estudos. “Os poucos postos existentes costumam ser em cargos operacionais, temporários, com pouquíssimas oportunidades de promoção”, explica. “Muitos dos adultos com baixa escolaridade trabalham de maneira informal e sem seguranças trabalhistas”.

Por isso, iniciativas como a parceria entre o Nube e o Centro de Desenvolvimento Profissional (Cedep) são essenciais. A aliança procura desenvolver as habilidades de quem participa de suas dinâmicas e debates. “Focamos na atitude: em como colocar as próprias características a serviço dos objetivos pessoais e na carreira”, detalha Ohl. “Auxiliamos as pessoas a identificarem seus pontos fortes, fracos, e principalmente, o destino dessas informações”, pontua o analista.

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