O cabelo possui o poder de levantar nosso astral ou detonar de vez nossa aparência. Quem nunca foi ao salão e se sentiu outra pessoa depois de um corte? Pois é, mexer com a imagem das pessoas exige muitos cuidados, pois isso pode influenciar positiva ou negativamente no cotidiano de cada um. Saiba um pouco mais sobre o ofício de cabeleireiros nesta nova matéria do Nube!
Engana-se quem pensa não necessitar de uma qualificação para começar a dar tesouradas por aí. O mercado está exigente e cada vez mais cobra-se conhecimento e dedicação desses profissionais. Pensando nisso, cursos superiores destinados à área estão em alta.
Franjas, repicados, desfiado, arredondados, fio reto, com ou sem tinturas. São várias as tendências, mudando a cada época do ano, de acordo com o clima das estações. O indivíduo habilitado na carreira deve estar por dentro da moda e acompanhar diversos artistas, pois frequentemente chegam ao salão clientes desejando o corte de determinado artista. Além disso, deve manter-se atualizado das inovações dos produtos de beleza, pois cada um está relacionado com uma estrutura de fios.
Na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, por exemplo, o curso de Visagismo e Terapia Capilar foi criado em 2008, devido a grande procura dos próprios alunos. Assim, além da prática, o estudante aprende sobre funções biológicas, prevenindo também a transmissão de fungos e bactérias por meio de escovas e tesouras. Já no visagismo, para quem não conhece, é a arte de harmonizar a aparência do individuo de acordo com a personalidade e o rosto de cada um. Cada tipo de pele também merece uma cor específica. Portanto, não pense ser simples sair dando picotes por aí!
Na grade de disciplinas, estão matérias como Cosmetologia, Terapia Capilar Avançada, Tecnologia em Cortes, além de práticas de lavagem, coloração e descoloração, penteados e inclusive maquiagem!
A Universidade Cruzeiro do Sul, de São Paulo, e a Universidade Tuiuti, do Paraná,também aderiram à ideia, formatando aulas de Visagismo. A duração média é de dois a três anos. O mercado de madeixas é extremamente competitivo; sendo assim, dedique-se para ter um diferencial!
Cléia Sousa atua em São Paulo e está no setor há 11 anos. Em seu estabelecimento, homens e mulheres de diferentes idades solicitam um up no visual. “O público feminino é a maioria, com certeza, mas os rapazes também se estão se preocupando com a estética. Pedem desde cortes modernos, até luzes, progressivas e tinturas”, afirma.
Para ela, o esforço vale a pena. “Adoro cuidar de meus clientes. Para mim, é um lazer. Claro, temos dificuldades, sempre chega alguém mal-humorado e com tempo curto. Porém, cabe a nós contornar a situação e darmos o nosso melhor”, conta Cléia.
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