O Brasil tem 754.685 advogados, ou um profissional para 256 moradores, segundo a OAB. Acha suficiente? A proporção é praticamente a mesma dos EUA (um para 253). O MEC, porém, mudará as regras de abertura de faculdades voltadas para o Direito, direcionando os novos cursos a localidades com carência de advogados. Saiba mais sobre o assunto na matéria.
Para Miguel Reale Junior, advogado e ex-ministro da Justiça no governo FHC, há um processo de "proletarização da classe" devido a um crescimento vertiginoso do número de cursos de Direito no país. "Abrir uma nova faculdade voltada para a área é fácil. Coloca-se lousa, giz e convida-se promotores e juízes da região, mais algum advogado conhecido. Há uma comercialização do ensino superior", afirma.
Na mesma linha, Reale Junior critica a falta de exigência de formação acadêmica para dar aulas. "Por isso, o nível de ensino jurídico é muito fraco. Direito não é curso de corte e costura. Não é para ter melhoria no trabalho".
Para o diretor da Faculdade de Direito da USP em São Paulo, Antonio Magalhães Gomes Filho, é preciso existir um maior rigor com relação à advocacia no Brasil. "Deveria haver um aumento do controle na abertura de graduações e uma intensificação nas avaliações dos já existentes", afirmou.
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