Dados divulgados pelo MEC - Ministério da Educação, no início do mês, apontam 27% das instituições de ensino superior brasileiras registrando conceito insuficiente no Índice Geral de Cursos (IGC) em 2011. Faz ideia do quão negativo é tal estatística, para a formação de bons profissionais no país? Leia mais e tenha ciência da necessidade de revertermos o cenário.
Além da má notícia inicial, o MEC revelou os Conceitos Preliminares de Curso (CPC) e o resultado do Enade 2011 das instituições. Das 2.136 universidades, faculdades e centros universitários avaliados, nove tiveram conceito 1 e 568 atingiram 2. As duas categorias somam, respectivamente, 0,4% e 26,6% do total. É considerada insuficiente qualquer nota abaixo de 3.
Metade dos centros de ensino avaliados (1.081, ou 50,6% do total) obtiveram classificação 3, enquanto 190 instituições (8,9%) alcançaram 4 do índice. Apenas 27 delas, o correspondente a 1,3% do total, tiveram a nota máxima no Índice Geral de Cursos. Os resultados mostram uma pequena evolução em relação a 2008, quando 28,4% das 2.128 escolas ou faculdades avaliadas tiveram desempenho insuficiente e apenas 1% delas atingiram a nota máxima.
De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, entre 2008 e 2011 houve uma "melhora generalizada" na qualidade dos cursos e instituições. "Há uma série de esforços, de requisitos levando à evolução", afirmou ele. O ministro creditou parte da melhora a iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), capaz de conduzir a participação de instituições privadas à manutenção de índices mínimos de qualidade.
Mercadante, por sua vez, enfatizou ser rigorosa a aplicação de penalidades às instituições com índices insuficientes. "É inaceitável um centro antes ‘1’, seguir com o mesmo conceito na atual avaliação. No ciclo de três anos, quem ficar estagnado será punido com muito rigor”, garantiu.
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