O Brasil é o país emergente com o maior volume anual de lixo eletrônico. Você sabia? Chumbo, mercúrio, arsênico, cobre, níquel, zinco e muitos outros componentes tóxicos podem fazer mal para a saúde. Quer se prevenir? Leia na matéria do Nube e se proteja dos “riscos invisíveis” das ferramentas tecnológicas e eletrodomésticos.
São geradas no país, 97 mil toneladas de lixo advindo de computadores, 115 mil de geladeiras, 17 mil de impressoras e 2,2 mil de celulares, segundo estudo recente realizado pelo Pnuma - Programa da ONU para o Meio Ambiente. Quando se trata da relação per capita, superamos India, China e México, por exemplo. De acordo com o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, “o alerta deve ser ligado para os crescentes danos ambientais e problemas de saúde pública, motivados pelo despejo desses dejetos na natureza”.
Sabe como amenizar os danos e perigos? Em primeiro lugar, quando for adquirir alguma das novidades digitais, verifique se o fabricante recolhe o material descartado no processo de produção. Boa parte das empresas informa, no rótulo do produto, a opção pela atividade “limpa”. Em segundo lugar, é importante utilizar com equilíbrio, itens como celular, computador e GPS. O uso excessivo pode causar danos para o nosso próprio organismo. Existem órgãos responsáveis pelo reaproveitamento de peças de computadores, fax, DVDs, dentre outros. A prefeitura da sua cidade deve auxiliar na destinação dos aparelhos antigos e orientá-lo a respeito.
Dica do Nube: o www.e-lixo.org exibe no mapa os pontos de coleta de lixo eletrônico mais próximos de onde você estiver. Basta digitar seu CEP. Consulte e divulgue para seus amigos!
“Com a rotina agitada, deixamos passar detalhes essenciais nos cuidados com a saúde. No entanto, faz toda diferença prestar a atenção em gestos simples, ainda mais quando se trata de um assunto tão ligado aos jovens, como é a tecnologia”, afirma Steiner. Para a gerente operacional do Nube, Ludmila Cardoso, o caminho é ler sobre o tema e inserir as ações no dia-a-dia. “Buscar informação é sempre importante, mas colocá-las em prática e torná-las um hábito constante é fundamental”, destaca Ludmila.
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