A escolha da profissão, em muitos casos, pode ser uma das etapas mais difíceis na vida de uma pessoa. A responsabilidade, de ir por um caminho certeiro, vem muito cedo e a falta de maturidade pode atrapalhar e levar a uma futura frustração.
Com isso, grande parte dos jovens opta por seguir a mesma carreira dos pais, nem sempre por admiração, mas sim, por segurança e facilidade. Entretanto, essa não é a alternativa mais recomendável. Mesmo caminhos com os famosos Q.I (quem indica), podem não ser sustentados ao longo do tempo. Afinal, ter um bom cargo e remuneração alta de nada adiantam se a pessoa não sentir prazer em realizar suas tarefas diárias.
Portanto, se você está prestes a decidir sua área de atuação, fique de olho em algumas dicas do psicólogo e colaborador da área de treinamento do Nube, Henrique Ohl:
- Converse com profissionais dos segmentos de interesse. Nisso os pais podem ajudar, por terem amigos de infância nos diversos ramos profissionais.
- Reflita sobre os motivos da escolha. Entre eles, salários, disponibilidade de emprego, custos envolvidos (possível moradia e mensalidade) e distância da instituição de ensino.
- Veja se você possui aptidões pessoais. É muito importante ter certa desenvoltura para realizar as futuras tarefas.
Agora, caso já tenha feito uma escolha e esteja arrependido, o primeiro passo é refletir. “Até pouco tempo, essa opção era vista como correta por você, então, pense calmamente sobre quais fatores estão errados de fato”, explica Ohl. Para ele, quando mudamos de curso não damos "tchau" apenas para as coisas desagradáveis, mas também para fatores do qual gostávamos. “É importante ter essa consciência”, afirma.
Para isso, algumas perguntas podem ajudar. São elas: o que mudou no contexto para não me agradar mais? Posso fazer algo a respeito? Quais motivos me fizeram trocar de opinião? Tem algo que gosto aqui? Posso aproveitar em outro curso?
Quando a troca de área já é uma decisão, o primeiro passo é sentir-se bem. “Algumas pessoas sentem-se culpadas pela transformação e consideram o tempo e o dinheiro investidos na primeira alternativa como perdidos. Isso não é verdade. Alterar essa percepção aumentará a disposição para iniciar uma nova etapa”, destaca o colaborador. Em seguida, é interessante confrontar as grades curriculares e observar se algumas disciplinas podem ser eliminadas.
Fique certo, não existem fórmulas mágicas para o sucesso na carreira. Entretanto, estar satisfeito com as atividades desempenhadas, já é um ótimo começo!
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