“Avião sem asa, fogueira sem brasa, escola sem professores...”. Algo errado na letra? Da sequência de comparações, uma não é musical. A realidade da educação brasileira preocupa. Em algumas décadas, poderemos ficar sem docentes. Um estudo prevê a tendência em questão. Leia mais na matéria do Nube e veja como reverter tal perspectiva negativa.
“Em poucos anos não teremos professores suficientes para o número de alunos matriculados nas escolas”. A afirmação do pedagogo norte-americano, Clayton Christensen, apresenta um cenário em condições de afetar o comportamento de toda a população mundial. No Brasil, temos um déficit de 254 mil lecionadores e a proximidade da aposentadoria preocupa: 55,1% têm mais de 30 anos, segundo a CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
Segundo a Unicef, cerca de 8.200 crianças nascem por dia no Brasil. No entanto, a perspectiva é baixa quanto ao apreço pela sala de aula. A empresária Roberta Bento, vice-presidente da Vitae Futurekids explica: “os alunos não querem mais ficar todos os dias na escola”. Para driblar danos acadêmicos, Roberta destaca: “precisamos adotar soluções urgentes para inspirar essa nova geração a aprovar o ambiente escolar e compreenderem o professor como figura central nesse processo”.
O acadêmico da PUC Minas, Renato Costa, aponta alguns caminhos para melhorias na área: “É importante qualificar os educadores, investir em aulas criativas e dinâmicas, além de proporcionar boas condições de trabalho”. Hoje, o Brasil investe 4% do PIB em educação, sendo os gastos ligados a saúde também contabilizados nessa estatística.
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