O Nube colocou no ar mais uma enquete, disponível entre os dias 17 e 28 de outubro. O tema da pesquisa era “Quem fuma pode perder vagas no mercado de trabalho?”. No total, 5.581 pessoas votaram expondo sua opinião sobre o assunto e cerca de 70% acreditam nessa possibilidade.
O primeiro tópico de nosso ranking foi “sim, afeta a produtividade da pessoa”, expressando os pensamentos de 32,38% dos internautas, ou seja, 1.807. Em segundo lugar, ficou o item “sim, as empresas estão mais restritivas”, opinião de 24,58%, representados por 1.372 indivíduos.
Nossa terceira posição defendia as características e experiências do jovem. Com 24,19% a favor, “não, o mais importante é o perfil do candidato” recebeu 1.350 votos. Já a opção “sim, a sociedade está mais intolerante”, obteve 775 apoiadores, chegando aos 13,89%. Com o menor número de defensores, “não, isso nunca afeta o rendimento” expôs as ideias de 277 jovens, isto é, 4.96%.
Para a coordenadora de treinamento interno do Nube, Eva Buscoff, “quem está antenado nas novidades reconhece ser uma realidade enfrentada no mercado de trabalho, pois é um fator prejudicial em uma avaliação”. Para ela, “são observadas as competências comportamentais e o quanto o candidato tem o perfil próximo ao desejado pela empresa, o critério para desempate adotado pode ser o de contratar o jovem sem tais hábitos”, revela a colaboradora.
Como legislação caracteriza esse ato uma discriminação, as explicações dadas pelas empresas por adotar tal postura são evidenciadas por Eva: “estão sempre atreladas aos problemas de saúde e males futuros causados pelo cigarro,sendo uma justificativa plausível, pois interfere na produtividade, seja pelo tempo dispensado para as idas até os chamados ‘fumódromos’ e até pelos riscos decorrentes do fumo”, conta.
Para quem deseja uma vida saudável, a coordenadora dá a dica: “hoje as organizações oferecem como diferencial Programas de Qualidade de Vida, estimulando os colaboradores a se cuidarem”. E complementa: “algumas até promovem corridas, ginástica laboral, atividades ao ar livre, etc., como um atrativo para esses jovens em início de carreira”.
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