Nos intervalos das novelas, jogos de futebol e jornais televisivos, você certamente já acompanhou comerciais de marcas de cerveja. Temas informativos e campanhas de conscientização são veiculados em quantidade significativamente menor. Você acha isso certo? Confira a matéria do Nube e saiba levar uma vida saudável.
Segundo dados da Abead - Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, 80% da propaganda de bebida é promovida durante programas com ao menos 10% de audiência jovem. Como conseqüência, 6% de todo o consumo anual de álcool do país fica por conta dos adolescentes com 14 a 17 anos. A venda de produtos do gênero no Brasil só é permitida a partir dos 18 anos, lembra o superintendente do Nube, Alberto Cavalheiro. O detalhe revela o despreparo na fiscalização e no controle das bebidas.
De acordo com a psicóloga Maria Helena Coelho, a educação dos pais é decisiva quanto às possíveis influências da mídia: é essencial o diálogo em casa para compreender os comerciais de televisão do ponto de vista econômico. Se um jogador de futebol veste a camisa da empresa de cerveja, por exemplo, é importante destacar o gesto como sendo um acordo de patrocínio e não uma mensagem ligada à saúde e ao caráter esportivo, afirma.
Outro índice alarmante diz respeito ao consumo dos adultos com idade entre 18 e 29 anos, responsáveis por 40% da ingestão alcoólica. Sobre o tema, Coelho completa: em países como a França e Portugal, diversos boletins informativos ensinam a quantidade certa de álcool permitida e recomendada pela OMS Organização Mundial de Saúde. Por aqui, os passos ainda são lentos no sentido de conscientizar a população.
Recentemente, a nossa seleção embarcou na onda da publicidade, cedendo seus jogadores para estrelarem campanhas de grupos ligados a marcas de bebidas. A atitude gerou polêmica e discussão em todo o país. Vimos um grupo de esportistas confiáveis vestindo a camisa de empresas direcionadas a produtos alcoólicos. Por que os mesmos não doam cachês e participam de eventos sociais? O questionamento da estudante de administração, Mônica Assis, remete à importância do artista em defender ONGs e levantar a bandeira da solidariedade.
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Lembrando: se for dirigir, estudar ou trabalhar, não beba!
Boa sorte e sucesso na sua carreira!