Você lê diariamente? Escreve poemas, artigos, ou simples trabalhos acadêmicos? Pode parecer inacreditável, mas considere-se parte de uma minoria. O hábito da leitura e escrita vem se tornando fora de moda, representando uma preocupação aos governantes responsáveis pela nossa educação. O Nube discute a realidade dos jovens brasileiros e as causas do fenômeno denominado Analfabetismo funcional.
Com o surgimento da Internet, a tendência de cultivar hobbies antigos, como escrever a mão e ler livros no conforto do lar acabou sendo atropelada pelas novidades da rede. Segundo pesquisa realizada pela Fecomércio/RJ, 60% dos brasileiros não lê sequer uma obra por ano. Destes, 22% são diretos e afirmam não gostar da prática. Apenas 6% alegaram insuficiência econômica como restrição para a leitura. Sobre o assunto, o gerente de comunicação do Nube, Mauro de Oliveira, destaca: As facilidades da web contribuem no desenvolvimento de novas ferramentas de comunicação. E-mails substituem, gradativamente, o costume de encaminhar correspondências a parentes e amigos distantes. No entanto, a linguagem cibernética trouxe confusões na composição dos textos, com relação a concordância e a gramática. As pessoas acabam se esquecendo da escrita correta no mundo virtual, conclui Oliveira.
No Brasil, o analfabetismo funcional atinge cerca de 68% da população, segundo o Ibope. Somados aos 7%, parcela totalmente analfabeta, 75% dos brasileiros encontram sérias dificuldades no domínio da leitura, da escrita e das operações matemáticas. O professor e mestre da Unicid Universidade Cidade de São Paulo, Fabiano Caxito, define o fenômeno como a situação na qual existe a capacidade de ler, mas não a de interpretar completamente determinada mensagem. Sobre o tema, Caxito afirma: os índices alarmantes devem-se, entre outros fatores, à desvalorização dos professores, à falta de infraestrutura de boa parte das escolas e faculdades, mas, principalmente, giram em torno da escassez do costume, entre os brasileiros, de ler livros.
Ainda sobre o ensino no Brasil, de acordo com o MEC - Ministério da Educação, 47% dos professores da rede pública responsáveis pelos alunos do maternal à 4ª série, não possuem o diploma universitário. Para piorar, menos de 4% do PIB - Produto Interno Bruto (a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) é investido em educação. É fundamental formar a base cultural nas escolas. Se motivados desde cedo, os jovens naturalmente terão interesse em ler e cultivarão o gosto pelas obras. Daí a necessidade de se pensar mais na questão da educação nacional, destaca Caxito. Um estudo da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) referente ao hábito da leitura em 52 países revela o Brasil na 47ª posição. Mesmo tendo elevado a média de livros de 1,8 ao ano, para mais de quatro, o ranking é um sinal de alerta. Em países desenvolvidos, uma pessoa lê, anualmente, em média 10 livros.
Muitas são as formas de se adaptar às novidades proporcionadas pela Internet e absorver ao seu favor os novos mecanismos de interação.
Seja nosso seguidor no Twitter (@nubeestagios) e veja notícias diárias de ações, vagas de estágio e aprendizagem, palestras e muito mais. Assista nossos vídeos de dicas no YouTube e participe da nossa página no Facebook. Agora estamos também no Google+, Foursquare e no Linkedin. Esperamos você em nossas redes sociais!
O Nube também oferece cursos on-line voltados para a qualificação profissional de estagiários e aprendizes. Basta acessar o link www.nube.com.br/ead. Todos os serviços para o estudante são gratuitos.
Boa leitura e sucesso na sua carreira!